E num ímpeto... entrei no cinema. Sabe aquela vontade inexplicável, sensação de necessidade? Foi assim, passando em frente ao Reserva Cultural, aqui em SP(o local por si, já me encanta: gosto do jeito cosmopolita-aconchegante que o Reserva proporciona), faltavam 20 minutos para o início da primeira sessão.
É o filme mais visto na França até o momento. Trata a amizade entre um cuidador (e que cuidador... rs ... Omar Sy... uau!) e o paciente tetraplégico (François Cluzet). Sem delongas, tratando-o sem compaixão, ajudando sim no que era necessário, mas sem a pieguice da compaixão exagerada, aquela que trata deficientes como seres não pensantes. Barreiras sociais e culturais são colocadas de lado, quando o assunto é solidariedade, compreensão, respeito.
Difícil narrar, era quase que como Dejavus... vários seguidos... Ainda mais para quem, como eu, já esteve em ambos os lados da história. Piadas internas... que só quem viveu entende (e ri). :D
O filme não promete nada, e por isso surpreende: os atores numa cumplicidade impar, que transcende a tela.
E por que gostei?
François Cluzet e Omar Sy! O sorriso no olhar dos atores.
Os bastidores da tetraplegia, sem pieguice, com humor - Sim, é possível, ou fazemos ser.
... (Três pontinhos... três pontinhos...) sim, eles entendem o uso dos três pontinhos ;)
Agora falta ler o livro no qual foi baseado: O Segundo suspiro, de Philippe Pozzo di Borgo.
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