Está chegando o dia
onde deixaremos essa tela,
Sentaremos ali na porta,
ao pé de nossa janela.
Nessa tela nos espiamos,
seguimos, confidenciamos.
Há anos nos cuidamos,
num silêncio mútuo,
com sentimentos gritando.
Na porta irei ficar,
com um livro, ou a brincar,
até que chegue do trabalho,
para, como hoje, nos cuidar.
A distância será temporária,
a espera, além da tela,
conectados então por olhares,
na gostosa convivência diária.
Sentada na porta estarei,
com nosso cachorro brincando,
espalhando-se na casa o aroma do café,
e a música ao fundo, nossa prece.
Subirá as escadas, um beijo,
nossa casa, nosso jeito.
Está chegando o dia
onde deixaremos essa tela,
Sentaremos ali na porta,
ao pé de nossa janela.
Glauce Cristine
Meu mundo em cena...
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Ao pé de nossa janela
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Intocáveis
E num ímpeto... entrei no cinema. Sabe aquela vontade inexplicável, sensação de necessidade? Foi assim, passando em frente ao Reserva Cultural, aqui em SP(o local por si, já me encanta: gosto do jeito cosmopolita-aconchegante que o Reserva proporciona), faltavam 20 minutos para o início da primeira sessão.
É o filme mais visto na França até o momento. Trata a amizade entre um cuidador (e que cuidador... rs ... Omar Sy... uau!) e o paciente tetraplégico (François Cluzet). Sem delongas, tratando-o sem compaixão, ajudando sim no que era necessário, mas sem a pieguice da compaixão exagerada, aquela que trata deficientes como seres não pensantes. Barreiras sociais e culturais são colocadas de lado, quando o assunto é solidariedade, compreensão, respeito.
Difícil narrar, era quase que como Dejavus... vários seguidos... Ainda mais para quem, como eu, já esteve em ambos os lados da história. Piadas internas... que só quem viveu entende (e ri). :D
O filme não promete nada, e por isso surpreende: os atores numa cumplicidade impar, que transcende a tela.
E por que gostei?
François Cluzet e Omar Sy! O sorriso no olhar dos atores.
Os bastidores da tetraplegia, sem pieguice, com humor - Sim, é possível, ou fazemos ser.
... (Três pontinhos... três pontinhos...) sim, eles entendem o uso dos três pontinhos ;)
Agora falta ler o livro no qual foi baseado: O Segundo suspiro, de Philippe Pozzo di Borgo.
De volta a cena...
E mais de um ano se passou, sem postagens por aqui. E muitos, muitos acontecimentos a narrar (foi agora que senti a vontade de atualizar, não o quis antes). E devagar vou colocando, se preciso for.
Mudanças radicais... pessoal, profissional, ...
Novas pessoas, novas experiências, muitas oportunidades...
Continuo intensa. Buscando a harmonia. Controversa.
Persistente. De alma livre. Sem me prender, nem mesmo aos meus sonhos, que se renovaram.
Fui, e agora voltei. Fico até quando achar necessário, ou querer.
Mudanças radicais... pessoal, profissional, ...
Novas pessoas, novas experiências, muitas oportunidades...
Continuo intensa. Buscando a harmonia. Controversa.
Persistente. De alma livre. Sem me prender, nem mesmo aos meus sonhos, que se renovaram.
Fui, e agora voltei. Fico até quando achar necessário, ou querer.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Momento "Eu comigo mesma"
É... tenho lá meus momentos de refúgio, momentos esses que deixo a loucura desse mundo caótico, e tenho um encontro comigo mesma. Momentos de reflexões, descorbertas, desapegos, desconexões e conexões.
Pode ser lendo um livro num parque (ah.. Ibirapuera, quantas vezes me abriguei nas sombras dessas arvores), na praia olhando, ouvindo música, na livraria, no cinema, ou num day spa caseiro.
Hoje foi no cinema... vazio. Delícia! Assisti "Além da Vida", com Clint Eastwood (eis minha percepção do filme), com o qual me surpreendi muito e positivamente. Pra acompanhar: Pipoca + Coca-Cola. Ri, chorei, refleti... o filme me fez MUITO bem. Saí da sala com sensação de suavidade no coração. Dei uma rodada pelo shopping, namorei alguns exemplares na livraria. Para finalizar o dia bem, comprei um Frozen misto de creme com frutas vermelhas e e calda de amora, entrei no carro, vim ouvindo Jair Oliveira, e cantando!
P.S.: Começo a perceber que Frozen combina com Jair Oliveira: suavidade, harmonia. (Risos; dias atras também comprei Frozen, e também voltei ouvindo J.O.)
Marcadores:
Meu querido diário,
O que me faz feliz;,
Vivo assim
Além da vida
Cheguei a pouco do cinema, de mais um momento "Eu comigo mesma", e ao fugir do mundo caótico, entrei no cinema e comprei entrada para "Além da Vida".
Me surpreendi positivamente, e amo quando isso acontece. Não sei o que realmente esperava desse filme, talvez um romance que atravessasse algumas encarnações, ou uma amizade. E eis que com o desenrolar do filme vou vendo uma narrativa, no estilo francês, da vida de três pessoas comuns, que não se conhecem, mas que se complementam. Nada de "chororôs" exagerados, e cenas clichês. Teve beijo, risos, EQM, questionamentos filosóficos, etc. Não achei o filme espiritualista, mas também não conseguiria descrevê-lo.
Simplesmente AMEI.
Com o filme aprendi:
- Se tem um sonho, lute.
- Nada é por acaso. Tudo tem um propósito.
- Não importa que te achem um louco, mas creia sempre na sua essência.
- Que o dinheiro não compra a paz de viver.
Além da Vida
Legendado | Gênero: Drama | Classificação: 12 anos | Duração: 129 min
Legendado | Gênero: Drama | Classificação: 12 anos | Duração: 129 min
Com Matt Damon
Um filme de Clint Eastwood
Um filme de Clint Eastwood
SINOPSE
Além da Vida conta a história de três pessoas que são afetadas pela morte de maneiras diferentes. George (Matt Damon) é um operário norte-americano que tem uma conexão especial com o além. Em outro ponto do planeta, a jornalista francesa Marie (Cécile De France) acaba de passar por uma experiência de quase-morte que muda sua visão diante da vida. E quando Marcus (Frankie/George McLaren), um garoto londrino, perde uma pessoa muito próxima, ele começa uma procura desesperada por respostas. Enquanto cada um segue o caminho em busca da verdade, suas vidas se encontrarão e serão transformadas para sempre pelo que eles acreditam que possa existir, ou realmente exista - a vida após a morte.
Fonte: Cinesystem (http://www.cinesystem.com.br/filmeDetalhe.asp?cod=1353&codCinema=11)
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
"Agora acredito que a vida se move em círculos e os relacionamentos sólidos ficam dentro deles."
Livro: O Amor me trouxe de volta. Pág. 98.
Marcadores:
Citações,
Eu acredito...,
Vivo assim
O Amor me trouxe de volta
(Carol Bowman)
Este livro estava na cabeceira da cama de minha mãe, ela deixa lá os livros que ainda vai ler... peguei emprestado.
O que falar de um livro que li em 2 dias?!?! Sim, devorei o livro. Leitura fácil, escrita suave, organizado.
Bom, nem precisa dizer que: SIM, eu acredito em reencarnação. E o livro trata exatamente disso, reencarnação entre familiares. Muitas pequenas histórias para emocionar, pensar, colocar-se no lugar do proximo, e até mesmo entender algumas coisas que se passam conosco ou com nossos entes e amigos.
Um livro de perdão, piedade e amor.
Com o livro aprendi:
"A vida é um continuum."
"Agora acredito que a vida se move em círculos e os relacionamentos sólidos ficam dentro deles."
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